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(UNESP 2020) - QUESTÃO

Tal movimento distingue-se pela atenuação do sentimentalismo e da melancolia, a ausência quase completa de interesse político no contexto da obra (embora não na conduta) e (como os modelos franceses) pelo cuidado da escrita, aspirando a uma expressão de tipo plástico. O mito da pureza da língua, do casticismo vernacular abonado pela autoridade dos autores clássicos, empolgou toda essa fase da cultura brasileira e foi um critério de excelência. É possível mesmo perguntar se a visão luxuosa dos autores desse movimento não representava para as classes dominantes uma espécie de correlativo da prosperidade material e, para o comum dos leitores, uma miragem compensadora que dava conforto. 
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.) 

O texto refere-se ao movimento denominado
a) Romantismo. 
b) Barroco. 
c) Parnasianismo. 
d) Arcadismo. 
e) Realismo.

(MACKENZIE) - QUESTÃO

A partir dos três autores selecionados, considere as seguintes afirmações: 
I. Manuel Bandeira foi poeta determinante na idealização e na organização da Semana de Arte Moderna de 1922. 
II. Augusto dos Anjos, em função de sua perfeição métrica e rítmica, é considerado um dos expoentes da tríade parnasiana. 
III. Machado de Assis abandonou a prosa romântica para desenvolver as digressões textuais, característica fundadora da prosa realista. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Estão corretas as afirmações I e II. 
b) Estão corretas as afirmações II e III. 
c) Estão corretas as afirmações I e III. 
d) Todas as afirmações estão corretas. 
e) Nenhuma das afirmações está correta.

(FATEC 2017/2) - QUESTÃO

Olavo Bilac foi poeta brasileiro, identificado com o movimento literário intitulado Parnasianismo. Uma das características literárias desse movimento é o uso de rimas ricas, ou seja, rimas entre palavras de classes gramaticais diferentes. Assinale a alternativa que apresenta uma rima rica entre um verbo e um substantivo. 
a) “Que não oprime nem magoa o peito,/ Misturado de estima e de respeito.” 
b) Que nada mais do que possui queria,/ Amor, que os exageros repudia.” 
c) “Viva sempre a paixão que me consome,/ Eu, eu tenha sempre, ao murmurar teu nome.” 
d) “E com tão pouco vive satisfeito.../ Misturado de estima e respeito.” 
e) “Sem uma queixa, sem um lamento!/ O coração, malgrado o sofrimento.” 

(ENEM) - QUESTÃO

Mal secreto
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’aIma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espirito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

(CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasilia: Alhambra, 1995.)

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que:
a) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.
b) o sofrimento intimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.
c) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.
d) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.
e) a transfiguração da angústia em alegria é um artificio nocivo ao convívio social.