A expansão Ultramarina Europeia dos séculos XV e XVI - 17 Exercícios Gabaritados

01. (ESA/CFS) - No contexto da expansão marítima, que levou os europeus a encontrar a América, Portugal destacou-se como pioneiro das grandes navegações do século XV. Entre os muitos fatores que contribuíram para o pioneirismo português, destacam-se: 

a) a associação Estado/Igreja e a centralização do poder. 
b) a política mercantilista e a expulsão dos mouros da península Ibérica. 
c) a centralização administrativa e a posição geográfica. 
d) a ausência de guerras e a ascensão da nobreza fundiária. 
e) a industrialização e a centralização do poder. 

02. (ESA/CFS) - No século XV, o lucrativo comércio das especiarias - artigos de luxo - era praticamente monopolizado pelas cidades europeias de 

A) Paris e Flandres. 
B) Londres e Hamburgo. 
C) Gênova e Veneza. 
D) Constantinopla e Berlim. 
E) Lisboa e Madri.  

03. (ESA/CFS) - As expedições portuguesas ao Brasil nas duas primeiras décadas do século XVI objetivaram 

A) iniciar o cultivo da cana-de-açúcar e o imediato povoamento. 
B) travar contato com os nossos índios e iniciar atividades comerciais com os mesmos 
C) transferir para o Brasil os acusados de heresias protestantes na corte portuguesa. 
D) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse. 
E) estimular a catequese dos índios a pedido da Companhia de Jesus 

04. (ESA/CFS) - Entre os motivos que contribuíram para o pioneirismo português no fenômeno histórico conhecido como “expansão ultramarina”, é correto afirmar que foi (foram) decisivo (a) (s): 

A) o comércio de ouro e escravos na costa da África. 
B) a precoce centralização política de Portugal e a ausência de guerras. 
C) a luta contra os mouros no Marrocos. 
D) a aliança política com o reino da Espanha. 
E) as reformas pombalinas.  

05. (ESA/CFS) - A respeito das expedições marítimas portuguesas enviadas ao Brasil no período précolonizador, foram chamadas de “expedições guarda-costas”, empreendidas entre os anos 1516 a 1520, as missões comandadas por 

A) Gaspar de Lemos. 
B) Martin Afonso de Souza. 
C) Cristóvão Jacques. 
D) Gonçalo Coelho. 
E) Tomé de Souza 

06. (ESA/CFS) - No final do Século XIV, o único Estado centralizado e livre de guerras, o que lhe permitiu ser o pioneiro na expansão ultramarina, era o 

A) espanhol. 
B) inglês. 
C) francês. 
D) holandês. 
E) português 

07. (ESA/CFS) - No século XV, Portugal inicia um processo de expansão ultramarina, em que uma das finalidades era de caráter mercantil. Esta situação criou, imediatamente, uma ameaça aos interesses comerciais dos: 

a) franceses 
b) espanhóis 
c) holandeses 
d) venezianos 
e) alemães

08. (EsPCEx) - Muitos europeus acreditavam que, em direção ao sul, o mar seria habitado por monstros e estaria sempre em chamas. Se arriscassem cruzar o oceano Atlântico, à época conhecido como mar Tenebroso, iriam se deparar com o fim do mundo. Mesmo assim, os portugueses se lançaram às Grandes Navegações, no final do século XV. Considerando: 

I – A Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos; 
II – A Criação da Companhia das Índias Ocidentais; 
III – A existência de um poder centralizador e de um Estado unificado; 
IV – A descoberta da imensa mina de prata em Potosí pelos lusitanos; 
V – A invenção da bússola pelos portugueses na Escola de Sagres. 
Assinale abaixo a alternativa que apresenta as causas que levaram à Expansão Marítima Portuguesa. 
[A] I e II                 
[B] I e III         
[C] I, II e III                 
[D] III e IV            
[E] IV e V 

09. (EsPCEx) - No início do século XIV, a China era a maior potência mundial e empenhava-se intensamente na expansão marítima e comercial, chegando à Índia, quase um século antes de Cabral. Os chineses estiveram no sul da África Oriental e no Mar Vermelho, enquanto os portugueses mal iniciavam sua exploração na costa norte da África. Entretanto, antes de 1440, a expansão marítima chinesa estagnou. Aponte, dentre as opções abaixo, aquela que apresenta a causa para o sucesso da exploração marítima portuguesa.

a) O fato de os portugueses não terem desenvolvido tecnologias relacionadas à navegação ultramarina não afetou suas ações exploratórias.
b) Em Portugal, a centralização monárquica só ocorreria no final do Século XIII, sendo este fato de pouca influência no processo exploratório dos portugueses além-mar.
c) As finanças portuguesas não estavam estabilizadas e dificultaram os investimentos necessários para os projetos relacionados às navegações, o que fez com que D. Henrique procurasse financiamento
público com os soberanos espanhóis.
d) Portugal, apesar da guerra de emancipação política com a Espanha, manteve a busca por conhecimento para a consecução das grandes navegações.
e) Em Portugal, as explorações foram conduzidas com recursos de empresas comerciais privadas e apoio governamental.

10. (Cesup/Unaes/Seat-MS) - Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história:

a) a participação da Espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época;
b) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente;
c) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda;
d) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;
e) O pioneirismo português.

11. (UFPB) - A conquista de Constantinopla pelos turcos, em 1453, interrompeu o comércio por terra entre a Europa e a Ásia, obrigando os europeus a buscarem novas rotas comerciais, agora pelo mar. Esse fato beneficiou os países atlânticos e ajudou a deslocar o eixo econômico para a Europa Ocidental. Portugal e Espanha tomaram a dianteira nesse processo, que ficou conhecido como expansão marítima.

Além do acontecimento da tomada de Constantinopla e suas decorrências, algumas outras condições favoreceram os países ibéricos na expansão marítima, entre elas:
a) A existência de uma burguesia mercantil forte, responsável pelo financiamento e administração do empreendimento marítimo sem a participação do Estado.
b) Um sólido conhecimento das rotas do Oceano Atlântico, apesar da inexistência de instrumentos seguros de navegação.
c) A centralização política e administrativa dos Estados português e espanhol, em torno de monarquias absolutistas.
d) A disponibilidade de um grande excedente populacional para as viagens marítimas, além dos pequenos riscos dessas viagens para as tripulações das embarcações.
e) A restrição do mercado de especiarias do Oriente, com a busca consequente de novos mercados no Ocidente.

12. (Unifesp-SP) - “Se como concluo que acontecerá, persistir esta viagem de Lisboa para Calecute, que já se iniciou, deverão faltar as especiarias às Galés venezianas e aos seus mercadores.” 

(Diário de Girolamo Priuli. Julho de 1501)

Esta afirmação evidencia que Veneza estava:
a) despreocupada com a abertura de uma nova rota pelos portugueses, pois isto não iria afetar seu comércio e suas manufaturas.
b) acompanhando atentamente as navegações portuguesas ao Oriente, as quais iriam trazer prejuízos ao seu comércio.
c) articulando uma aliança com outros estados italianos para anular os eventuais prejuízos decorrentes das navegações portuguesas.
d) impotente para resistir ao monopólio que os portugueses iriam estabelecer no comércio de especiarias pelo Mediterrâneo.
e) tomada de surpresa pela chegada dos portugueses à Índia, razão pela qual entrou em rápida e acentuada decadência econômica.

13. (UEL-PR) - Para compreender a expansão marítima nos séculos XV e XVI, é necessário considerara a importância da cartografia. Sobre o tema, é correto afirmar que os cartógrafos representaram o mundo:

a)  ignorando a hagiografia medieval e as crenças na existência de monstros marinhos e de correntes de ventos nos oceanos.
b) valendo-se de conhecimentos acumulados e transmitidos por meio da filosofia, da astronomia e da experiência concreta.
c) confirmando os conhecimentos estáticos sobre o planeta, resultante da observação direta dos espaços desconhecidos.
d) desconhecendo o valor político de sua arte de cartografar para os rumos da rivalidade castelhano portuguesa.
e) anotando nos mapas pontos geográficos, longitudes e latitudes com exímia precisão, em função dos eficazes instrumentos de navegação.

14. (UFCE) - Dispostos a participar do lucrativo comércio de especiarias, realizado pelos portos do levante mediterrâneo e controlado pelos venezianos, os portugueses buscaram um caminho alternativo. Em 1498, Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia:

a) circunavegando a África
b) através dos portos do poente mediterrâneo.
c) utilizando as antigas rotas terrestres do Meio Oriente.
d) através do Estreito de Magalhães.
e) utilizando o canal do Panamá.

15. (Cesgranrio) - Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:

a) o domínio português de Piro e Sidon e o consequente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.
b) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
c) a conquista da Baía de Arguim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
d) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos quanto nas praças brasileiras.
e) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.

16. A conexão que o reino português estabeleceu com reinos da costa atlântica do continente africano ao longo dos anos de expansão marítima possibilitou, entre outras coisas:

a) o desenvolvimento do tráfico negreiro transatlântico.
b) a intensiva prospecção de metais preciosos.
c) a montagem do sistema de engenhos de açúcar em Benin.
d) o desenvolvimento da pecuária nas savanas africanas.
e) a criação de capitanias hereditárias na costa oeste africana.

17. (Cesgranrio) -  O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para o Ocidente,

a) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
b) o Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no Oriente.
c) o desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar às Índias.
d) a procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado de Tordesilhas, que o afastava da América.
e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram a esquadra da rota da Índia.




01. QUESTÃO: C) a centralização administrativa e a posição geográfica. 
02. QUESTÃO: C) Gênova e Veneza.
03. QUESTÃO: D) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse. 
04. QUESTÃO: B) a precoce centralização política de Portugal e a ausência de guerras. 
05. QUESTÃO: C) Cristóvão Jacques. 
06. QUESTÃO: E) português
07. QUESTÃO: D) venezianos 
08. QUESTÃO: B) I e III 
09. QUESTÃO: E) Em Portugal, as explorações foram conduzidas com recursos de empresas comerciais privadas e apoio governamental.
10. QUESTÃO: E) O pioneirismo português.
11. QUESTÃO: C) A centralização política e administrativa dos Estados português e espanhol, em torno de monarquias absolutistas.
12. QUESTÃO: E) tomada de surpresa pela chegada dos portugueses à Índia, razão pela qual entrou em rápida e acentuada decadência econômica.
13. QUESTÃO: B) valendo-se de conhecimentos acumulados e transmitidos por meio da filosofia, da astronomia e da experiência concreta.
14. QUESTÃO: A) circunavegando a África
15. QUESTÃO: E) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.
16. QUESTÃO: A) o desenvolvimento do tráfico negreiro transatlântico.
17. QUESTÃO: A) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.

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