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(ALBERT EINSTEIN 2022) - QUESTÃO

A queda no preço do minério de ferro em julho e agosto de 2021 está ligada à expectativa de diminuição da demanda chinesa pelo produto. Há duas frentes que explicam isso. Por um lado, a China colocou em abril de 2021 a meta de desacelerar o setor de siderurgia para tentar conter as emissões de gases poluentes no país. Por outro lado, há também os efeitos ligados aos sinais de desaceleração da economia chinesa como um todo. Em julho de 2021, diversos indicadores econômicos vieram abaixo da expectativa — incluindo a produção industrial. (Marcelo Roubicek. www.nexojornal.com.br, 26.08.2021. Adaptado.)

Em uma economia globalizada, a menor demanda chinesa por minério de ferro é capaz de provocar 
a) o colapso do modo de produção capitalista. 
b) a queda da rentabilidade de empresas mineradoras brasileiras. 
c) a redução das sanções comerciais impostas pelos EUA. 
d) o fim da guerra fiscal com os países-membros da União Europeia. 
e) a valorização das commodities ligadas à atividade industrial.

(UNESP 2021) - QUESTÃO

Embora tenha relação com estímulos à produção e aos investimentos em infraestrutura no país, a dívida externa brasileira é um obstáculo 

a) ao pleito do Brasil de se tornar líder econômico do Mercosul, já que uma das condições para o recebimento de recursos é a submissão do país ao FMI. 
b) à participação brasileira em órgãos reguladores, já que os contratos que garantem o pagamento compulsório da dívida comprometem a autonomia decisória do país. 
c) ao superávit da balança comercial brasileira, já que o recebimento de recursos é atrelado à compra de produtos fabricados pelos países credores. 
d) à entrada do país no Conselho de Segurança da ONU, já que a existência de dívidas sinaliza a falta de controle do país sobre sua própria economia. 
e) à redução das desigualdades sociais, já que parte dos recursos públicos arrecadados é destinada ao pagamento de parcelas e dos juros da dívida.

(SANTA CASA) - QUESTÃO

O peso da história certamente não desapareceu: ocupadas e estruturadas em função de atividades econômicas diversas, durante períodos distintos, as regiões brasileiras ainda estão organizadas em bacias de exportação quase autônomas. As disparidades que existem entre elas refletem ainda, em boa parte, o maior ou menor sucesso de sua história econômica específica. 

(Hervé Théry e Neli A. de Mello-Théry. Atlas do Brasil, 2018. Adaptado.) 

Os desequilíbrios regionais a que o excerto faz alusão evocam 
a) a pluralidade fiscal que tendeu ao segregacionismo do território brasileiro. 
b) a ampla biodiversidade que orientou a capitalização do território pela sociedade. 
c) os ciclos econômicos que organizaram o espaço nacional em arquipélagos. 
d) a formação de núcleos urbanos que mantiveram a condição de um país pouco povoado. 
e) os tratados coloniais que levaram à ocupação interiorana tardia do território.

(SANTA CASA) - QUESTÃO



A base estatística mais sólida de que se dispõe a partir do censo econômico de 1920 permite formar-se uma ideia mais precisa do ritmo de crescimento da economia brasileira. Entre aquele ano e 1929, a taxa média anual de crescimento do produto foi da ordem de 4,5 por cento. No período compreendido entre 1929 e 1937, essa taxa se reduz a 2,3 por cento. No decênio seguinte (1937-47) há uma ligeira elevação para 2,9 e finalmente no último decênio (1947-57) assinala-se uma elevação substancial para 5,3 por cento.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1989.)

A queda da taxa média de crescimento da economia brasileira de 4,5 para 2,3 por cento deveu-se 
a) à perda de poder político da burguesia industrial com a queda da Primeira República brasileira. 
b) à montagem, pelos países imperialistas nas colônias africanas, de empresas agrícolas concorrentes com as brasileiras. 
c) à dívida crescente dos grandes produtores agrícolas com o capitalismo financeiro anglo-americano. 
d) à falência do Estado brasileiro devido aos gastos com a política de proteção dos preços do café nos mercados externos. 
e) à contração do mercado consumidor internacional com a crise das economias capitalistas desenvolvidas. 

(UNESP 2017) - QUESTÃO

Dentro da atual produção do espaço urbano, o Estado no Brasil constitui 

a) um agente regulador incumbido de condenar a especulação urbana praticada por empresas. 
b) um ator central capaz de induzir à acumulação de capital através da realização de investimentos. 
c) um órgão corporativo interessado na desapropriação de imóveis que não cumprem sua função social. 
d) uma organização mista responsável por garantir a livre exploração dos espaços ocupados. 
e) uma estrutura colaborativa apta a julgar a permanência da população de baixa renda nas cidades.

------------------------------------------------------------------------------------------------------- RESPOSTA: B

(FAMEMA 2017) - QUESTÃO

A reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, com o reprocessamento de praticamente toda sucata disponível. Em 2014, o país reciclou 540 mil toneladas de alumínio. Desse total, 289,5 mil toneladas referem-se à sucata de latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 98,4% do total de embalagens consumidas em 2014, índice que mantém o Brasil na liderança mundial de reciclagem desde 2001. 
(www.abal.org.br. Adaptado.) 

A reciclagem de latas de alumínio no Brasil relaciona-se, entre outros fatores, com questões de ordem 

A) econômica, pois é uma forma de utilizar mais energia ao longo do processo produtivo. 
B) política, pois é contemplada por programas de incentivo ao descarte consciente para angariar créditos de carbono. 
C) social, pois a coleta do material é fonte de renda para pessoas em condições econômicas frágeis. 
D) comercial, pois caracteriza uma forma de preservar as pequenas reservas de bauxita pelo território. 
E) ambiental, pois configura um incentivo pelo emprego de um material de rápida decomposição na natureza.

________________________________________ RESPOSTA: C

(UFMG 2015) - QUESTÃO (Q 0529)

Leia o texto a seguir.

As discussões sobre mercado e relações de trabalho no Brasil envolvem velhas e novas questões. As velhas questões referem-se à história do trabalho no país, em que o processo de assalariamento não constituiu um sistema universal de direitos. (...) As questões novas do debate sobre trabalho e proteção social decorrem da forma como o Brasil se inseriu recentemente no processo de globalização e internacionalização das atividades produtivas e de como as mudanças provocadas pela abertura econômica e financeira redefiniram a agenda de discussão sobre mercado e relações de trabalho.
Disponível em: http://goo.gl/PYqDbC. Acesso em: 28 jun. 2014.

Considerando as mudanças ocorridas no mercado de trabalho no Brasil na década de 1990 bem como os processos de globalização e a abertura da economia, é CORRETO afirmar que 

A) a despeito das crises dos mercados emergentes, ao longo da década de 1990, observa-se no Brasil, expressivo aumento do mercado de trabalho formal, com ampliação da seguridade social.

B) as crises financeiras em mercados emergentes, como México (1994/1995), países asiáticos (1997)
e Rússia (1998), não afetaram a economia brasileira e tampouco, o mercado de trabalho.

C) o período da década de 1990 caracteriza-se, no Brasil, por uma ampliação do número de assalariados sem carteira profissional, especialmente nas empresas menores e no serviço doméstico.

D) o período da década de 1990 caracteriza-se, no Brasil, por uma redução expressiva da participação
das pessoas ativas no trabalho por conta própria, assim como no trabalho não remunerado.

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RESPOSTA: C