(UNESP 2021) - QUESTÃO

Embora tenha relação com estímulos à produção e aos investimentos em infraestrutura no país, a dívida externa brasileira é um obstáculo 

a) ao pleito do Brasil de se tornar líder econômico do Mercosul, já que uma das condições para o recebimento de recursos é a submissão do país ao FMI. 
b) à participação brasileira em órgãos reguladores, já que os contratos que garantem o pagamento compulsório da dívida comprometem a autonomia decisória do país. 
c) ao superávit da balança comercial brasileira, já que o recebimento de recursos é atrelado à compra de produtos fabricados pelos países credores. 
d) à entrada do país no Conselho de Segurança da ONU, já que a existência de dívidas sinaliza a falta de controle do país sobre sua própria economia. 
e) à redução das desigualdades sociais, já que parte dos recursos públicos arrecadados é destinada ao pagamento de parcelas e dos juros da dívida.


A dívida externa é a soma dos empréstimos e financiamentos tomados no exterior pelo governo ou por empresas. Em 2019, o déficit atingiu 17,7% do PIB brasileiro. A dívida externa dificulta os gastos com serviços públicos, haja vista que o déficit deve ser pago sempre em moeda estrangeira, geralmente em dólar. Por isso, o País destina uma parte significativa de seus recursos ao pagamento de juros dessa dívida – e quanto maior o passivo, maiores os juros a serem quitados. Isso não interfere no papel de liderança do Brasil no Mercosul, nem sequer o impede de participar de órgãos reguladores internacionais. Da mesma forma como não há vínculo entre o déficit e o recebimento de produtos de países que emprestaram o dinheiro. Também não limita a entrada do País no Conselho de Segurança da ONU, que é um órgão diplomático e que tem entre seus membros Estados Unidos, Reino Unido e França, países com as maiores dívidas externas do mundo. 

Poderá ver também:

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OBRIGADO PELO COMENTÁRIO!