(Emília Viotti da Costa. “O legado do Império.” In: Brasil: história,
textos e contextos, 2015. Adaptado.)
O excerto faz uma síntese da lentidão das medidas
abolicionistas implementadas pelo Império brasileiro
(1822-1889), que pode ser explicada
a) pela ausência de rendimentos monetários da
agricultura brasileira de exportação.
b) pela associação governamental com partidos políticos
controlados pela oligarquia rural.
c) pelo isolamento dos escravizados no interior da
sociedade brasileira de homens livres.
d) pelos vínculos da elite social brasileira com o comércio
internacional de escravizados.
e) pela manutenção da exploração do trabalho compulsório no conjunto do continente americano.
A abolição da escravatura no Brasil foi lenta e
gradual, pois a ordem nacional estava assentada em
uma monarquia aristocrática-latifundiária e
escravista. Contudo, no Segundo Reinado, os
interesses da elite agrária se modificariam lentamente
por uma série de fatores: a pressão externa inglesa
pelo fim do tráfico intercontinental; a introdução de
uma mão de obra imigrante e assalariada, mais
produtiva e, portanto, mais lucrativa; e a pressão do
Imperador querendo modificar e modernizar a
estrutura social do País.
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