Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da
casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam
também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado
de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente,
com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do
pescoço. D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O
monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de
café e tabaco, coroado como um César em meio a
coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em
sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um
monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras. 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu
ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A
análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal
estratégia era
a) exaltar o modelo absolutista e despótico.
b) valorizar a mestiçagem africana e nativa.
c) reduzir a participação democrática e popular.
d) mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
e) obscurecer a origem portuguesa e colonizadora
Resposta: E
O regime imperial brasileiro buscou construir uma identidade nacional valorizando elementos nativos e nesse contexto sobressaía-se a figura do índio. Tratava-se aqui, sobretudo, de um índio estilizado, passado, capaz de feitos heroicos e resgatado de forma quase mítica através das artes plásticas e literatura. Ao indígena se juntava o europeu, e da mistura surgia uma nova civilização, original, em meio aos trópicos, definitivamente distinta da antiga metrópole.
Resposta: E
O regime imperial brasileiro buscou construir uma identidade nacional valorizando elementos nativos e nesse contexto sobressaía-se a figura do índio. Tratava-se aqui, sobretudo, de um índio estilizado, passado, capaz de feitos heroicos e resgatado de forma quase mítica através das artes plásticas e literatura. Ao indígena se juntava o europeu, e da mistura surgia uma nova civilização, original, em meio aos trópicos, definitivamente distinta da antiga metrópole.