(ENEM 2019) - QUESTÃO

Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros. 
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. 

No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a 
a) rigidez hierárquica da estrutura social. 
b) inserção feminina nos ofícios militares. 
c) adesão pública dos imigrantes portugueses. 
d) flexibilidade administrativa do governo imperial. 
e) receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios. 


A heroína baiana Maria Quitéria constitui um caso único na história das Forças Armadas Brasileiras, ou seja, alistou-se no Exército e combateu os portugueses na Guerra de Independência. Todavia, deve-se lembrar que a não-participação das mulheres em forças combatentes é uma consequência — salvo poucas exceções registradas pela História — de uma tradição patriarcal subsistente através dos tempos, e não uma mera decorrência da formação social brasileira. 

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