A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar. Pois, como observou o grande filósofo Thomas Hobbes, “a guerra consiste não só na batalha, ou no ato de lutar: mas num período de tempo em que a vontade de disputar pela batalha é suficientemente conhecida”. A Guerra Fria entre EUA e URSS, que dominou o cenário internacional na segunda metade do Breve Século XX, foi sem dúvida um desses períodos.
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991), 1995.)
Durante a Guerra Fria, essa “vontade de disputar pela
batalha” traduziu-se, entre outras formas,
a) no acirramento das rivalidades entre os blocos capitalista e socialista em função das ambições de ambos os lados na península balcânica.
b) na insensata distribuição de áreas de influência na Europa feita ao fim da Segunda Guerra Mundial pelas duas superpotências.
c) em conflitos regionais, que opuseram de forma direta soviéticos e norte-americanos em territórios asiáticos.
d) em uma guerra diplomática, que levou os Estados Unidos a deportar estrangeiros suspeitos de serem comunistas.
e) na escalada atômica, que fez a humanidade viver sob a ameaça constante de uma destruição total do planeta.
a) no acirramento das rivalidades entre os blocos capitalista e socialista em função das ambições de ambos os lados na península balcânica.
b) na insensata distribuição de áreas de influência na Europa feita ao fim da Segunda Guerra Mundial pelas duas superpotências.
c) em conflitos regionais, que opuseram de forma direta soviéticos e norte-americanos em territórios asiáticos.
d) em uma guerra diplomática, que levou os Estados Unidos a deportar estrangeiros suspeitos de serem comunistas.
e) na escalada atômica, que fez a humanidade viver sob a ameaça constante de uma destruição total do planeta.
A Guerra Fria, tal como se manifestou entre 1945 e
1991, caracterizou-se por uma corrida entre as duas
superpotências, em busca da supremacia nuclear.
Paradoxalmente, a existência de um “terror atômico”,
gerado pelo medo da destruição do planeta, acabou
freando o ímpeto belicista tanto dos Estados Unidos
como da URSS, constituindo-se em uma garantia de
paz entre as duas potências hegemônicas.
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