A democracia que eles pretendem é a democracia dos
privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. A
democracia que eles querem é para liquidar com a
Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e
internacionais, a democracia que pudesse lutar contra o
povo. Ainda ontem eu afirmava que a democracia jamais
poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo
livremente vem para as praças – as praças que são do
povo. Para as ruas – que são do povo.
Disponível em:
www.revistadehistoria.com.br/secao/artigosldiscurso-de-joaogoulart-no-comicio-da-central. Acesso em: 29 out. 2015.
Em um momento de radicalização política, a retórica no
discurso do presidente João Goulart, proferido no comício
da Central do Brasil, buscava justificar a necessidade de
a) conter a abertura econômica para conseguir a adesão
das elites.
b) impedir a ingerência externa para garantir a conservação de direitos.
c) regulamentar os meios de comunicação para coibir os
partidos de oposição.
d) aprovar os projetos reformistas para atender a mobilização de setores trabalhistas.
e) incrementar o processo de desestatização para diminuir a pressão da opinião pública.
O presidente João Goulart (1961-64) propôs a implantação de medidas reformistas conhecidas como
“reformas de base”(agrária, bancária, universitária,
tributária e eleitoral), combatidas pelos setores conservadores sob a acusação de serem “antidemocráticas” e tendentes a estabelecer um regime de cunho
socialista. Daí a crítica de Jango ao conceito de
democracia defendido por seus adversários, os quais
ele acusava de serem inimigos do próprio povo.
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