É comum na obra de Machado de Assis a crítica à
contradição entre aparência e essência. Essa crítica pode
ser identificada no fragmento
a) “Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o
maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das
Espanhas.”
b) “entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência,
alternando as curas com as leituras e demonstrando os
teoremas com cataplasmas.”
c) “casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas,
senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora,
e não bonita nem simpática.”
d) “cobrir-se de ‘louros imarcescíveis’, - expressão usada
por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade
doméstica; exteriormente era modesto, segundo
convém aos sabedores.”
e) “– A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais
digna do médico.”
RESPOSTA: D
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O “arroubo de intimidade doméstica” do Dr.
Bacamarte revela a sua vaidade e contradiz a sua
aparente modéstia.
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