Multinacionais na Rússia ainda financiam
guerra na Ucrânia
Das 1 387 empresas ocidentais com subsidiárias russas
no início da invasão, em 24 de fevereiro de 2022, apenas
241 (17%) abandonaram inteiramente o país. As que
permaneceram, geraram naquele ano 177 bilhões de
dólares para os cofres nacionais russos.
(www.dw.com, 05.07.2023. Adaptado.)
No contexto econômico e político mundiais, o excerto
explicita a contradição entre
a) os interesses corporativos proporcionados pela
globalização e a desinformação sobre as tensões que
afligem atualmente os países pelo mundo.
b) a arrecadação de impostos ao Estado em guerra e os
lucros obtidos pelas multinacionais no país.
c) a força do rublo russo no mercado financeiro e a
ausência de critérios na divisão internacional do
trabalho.
d) os movimentos de coalização entre os Estados
belicosos e a participação de empresas estatais no
comércio internacional.
e) a efetividade de sanções internacionais aos Estados em
guerra e a dependência do leste europeu pela produção
industrial das multinacionais.
As multinacionais deslocam-se para espaços capazes
de atender seus interesses econômicos, sobretudo com
a redução dos custos produtivos que aumentam seu
lucro. Por outro lado, a presença de empresas no país
gera arrecadação de impostos que poderia apresentar
redução em tempos de guerra. A situação demonstra
que, independente dos interesses políticos, os fatores
econômicos podem se sobrepor em situações de
conflitos, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, em
que as multinacionais permaneceram em território
russo.
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