A Independência [...] concebeu a ideia de Império e
preservou os interesses enraizados em torno do Paço do
Rio de Janeiro. Também incluiu a criação de um Estado
que centralizava a América portuguesa e conseguiu
impedir a fragmentação do território, sobretudo em
comparação com a experiência da América espanhola –
trouxe ao Império a adesão das províncias, ainda que com
o uso da força. Vitoriosa, a Independência manteve a
escravidão e determinou a especificidade política do
Estado que se formou no Brasil e de seu sistema de
governo definido por uma monarquia constitucional
representativa.
(Heloisa M. Starling e Antonia Pellegrino (orgs.).
Independência do Brasil: as mulheres estavam lá, 2022.)
Ao tratar da Independência do Brasil, o excerto destaca
a) a influência econômica europeia, definida pela
dependência em relação ao mercado britânico.
b) o caráter negociado de um processo pacífico, distinto
do que ocorreu na América espanhola.
c) o prevalecimento do modelo monárquico absolutista,
herdado da antiga metrópole portuguesa.
d) a construção da unidade política nacional, obtida por
meio de estratégias político-militares.
e) a realização de um conjunto de reformas sociais,
extinguindo as formas compulsórias de trabalho.
Diferentemente da América hispânica, o Brasil
preservou seu território e a escravidão ao implantar,
inclusive por meio da repressão aos movimentos
republicanos separatistas, uma monarquia
centralizada, conservadora e aristocrática.
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