É possível inferir que temos ao menos 250 vezes mais
microrganismos do que células em nosso corpo,
interagindo em complexos sistemas, que denominamos
microbioma. Mas o que isso significa? O mapeamento da
distribuição de germes, principalmente bactérias nos
órgãos e sistemas aponta que existem padrões. Ou seja, há
uma interdependência entre o ser humano e sua flora (1),
envolvendo mecanismos celulares e enzimáticos. Sem
nosso microbioma, não sobreviveríamos. Nossa saúde
pode ser afetada se houver um desequilíbrio desse
microbioma conosco, pela contaminação por
microrganismos invasores que podem sobrepujar a nossa
microbiota natural (2). Estamos dando os passos iniciais
na descoberta deste impressionante ecossistema. Sabemos
que algumas doenças (3) estão relacionadas ao
desequilíbrio nesta interação (disbiose), mas ainda não
sabemos como manipular a flora para tratar determinadas
doenças humanas.
(Esper Kállas. “Hospedeiros de micro-organismos”.
Folha de S.Paulo, 08.06.2022. Adaptado.)
No excerto, os trechos sublinhados, 1, 2 e 3, referem-se,
respectivamente, a interações ecológicas entre diferentes
espécies de organismos, denominadas:
a) mutualismo, competição e parasitismo.
b) amensalismo, competição e protocooperação.
c) mutualismo, canibalismo e sociedade.
d) comensalismo, antibiose e predatismo.
e) parasitismo, comensalismo e amensalismo.
A interdependência entre o ser humano e sua microbiota se refere aos benefícios compartilhados entre eles, caracterizando a relação de mutualismo. Microrganismos invasores disputam recursos ambientais com a microbiota, caracterizando uma competição interespecífica. Algumas doenças são causadas por organismos parasitas.
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