Nos dois primeiros séculos de colonização, a empresa
colonial giraria em torno da cana: a formação de vilas e cidades, a defesa de territórios, a divisão de propriedades, as relações com diferentes grupos sociais e até a escolha da capital.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling.
Brasil: uma biografia, 2018. Adaptado.)
O excerto apresenta o avanço da produção de cana-de-açúcar no Brasil colonial como
(A) a adoção de uma sociedade de modelo feudal, que determinou a forte dependência da economia brasileira em
relação às grandes potências europeias do período.
(B) a definição de um perfil para a ação portuguesa na América, que incluiu a produção voltada ao mercado externo
e a consolidação da ocupação territorial.
(C) o estabelecimento de mecanismos reguladores da relação colônia-metrópole, que passava a funcionar a partir
do princípio da liberdade comercial.
(D) a conformação de uma economia diversificada, que assegurava a expansão territorial e uma distribuição equilibrada dos recursos metropolitanos nas áreas de colonização.
(E) o deslocamento do eixo econômico da colônia, que avançou para o centro do território e passou a privilegiar a
agricultura extensiva baseada em mão de obra indígena.
O excerto apresenta algumas das ações impostas pela
metrópole portuguesa visando a uma efetiva ocupação
territorial e estruturação da exploração colonial,
tendo como base a produção canavieira, em regime de
plantation escravista. Essa escolha obedeceu à lógica
do mercantilismo na busca dos lucros metropolitanos
com a exportação do açúcar.
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