O crustáceo do gênero Pagurus, conhecido
como caranguejo-eremita, ao contrário de outros
caranguejos, não têm a carapaça rígida, conhecida
como exoesqueleto. Assim, para proteger seu
delicado abdome, ocupa uma concha vazia de
molusco, a qual arrasta consigo ao se deslocar pelo
fundo do mar, abandonando-a apenas para trocá-la
por outra maior.
Sobre a concha ocupada pelo
caranguejo-eremita é frequente se encontrarem
uma ou mais anêmonas-do-mar, que se beneficiam
da associação com o caranguejo por ganharem
mobilidade e aproveitarem as sobras de alimentos.
O caranguejo-eremita, por sua vez, beneficia-se
dos mecanismos de defesa das anêmonas-do-mar,
cujos tentáculos têm substâncias urticantes e capazes
de provocar queimaduras em eventuais predadores.
A relação ecológica que o caranguejo estabelece com as
anêmonas-do-mar é denominada
a) protocooperação.
b) comensalismo.
c) amensalismo.
d) parasitismo.
e) inquilinismo.
➥ Resposta comentada: (a)
A relação ecológica estabelecida entre o caranguejoeremita
e as anêmonas-do-mar é um caso de protocooperação. A relação traz benefícios para ambos, porém
não é obrigatória para os animais envolvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELO COMENTÁRIO!