Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas
gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização
urbana da Antiguidade clássica, diluindolhe a substância
[...].
De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou
para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões
haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência
do Oriente.
P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo.
Porto: Afrontamento, 1982.
Na região das formações sociais gregas,
a) a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável,
apesar da centralização política implementada pelos
imperadores helenísticos.
b) essas formações e os impérios helenísticos constituíram-se com o avanço das conquistas espartanas no
período posterior às guerras no Peloponeso, ao final do
século V a.C.
c) a conquista romana caracterizou-se por uma forte
ofensiva frente à cultura helenística, impondo a língua
latina e cerceando as escolas filosóficas gregas.
d) o Oriente tornou-se área preponderante do Império
Romano a partir do século III d.C., com a crise do
escravismo, que afetou mais fortemente sua parte
ocidental.
e) os espaços foram conquistados pelas tropas romanas,
na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu,
devido às lutas intestinas e às rivalidades entre
cidades-estado.
A partir do século III d.C., as porções orientais do Império Romano ganharam preponderância sobre as partes ocidentais. Isso se devem notadamente às características econômicas das duas regiões. Nas partes ocidentais, os latifúndios escravistas entraram em crise devido à falta de mão de obra, e, em decorrência, o Estado Romano enfrentou dificuldades na manutenção de seus exércitos, estrutura na parte oriental, rico comércio e atividades manufatureiras que se desenvolviam principalmente no Mediterrâneo Oriental continuaram a gerar os recursos necessários para a manutenção das forças do Império.