O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do
Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao
discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN
defende a plena integração simbólica dos negros na
identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer
tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da
democracia racial uma das suas principais bandeiras de
luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade
formal assegurada pela lei entre negros e brancos e a
difusão do mito de que a sociedade brasileira não é racista
teriam servido para sustentar, ideologicamente, a opressão
racial.
No texto, são comparadas duas organizações do movimento negro brasileiro, criadas em diferentes contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978. Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o MNU pretendia
a) pressionar o governo brasileiro a decretar a igualdade racial.
b) denunciar a permanência do racismo nas relações sociais.
c) contestar a necessidade da igualdade entre negros e brancos.
d) defender a assimilação do negro por meios não democráticos.
e) divulgar a ideia da miscigenação como marca da nacionalidade.
Resposta: B
O mito da democracia racial no Brasil foi supostamente elaborado por Gilberto Freyre, segundo denúncia do sociólogo Florestan Fernandes, contudo – é curioso – Freyre defendeu-se de tal acusação. O MNU, e isso está no enunciado do exercício, combate a ideologia ou o mito da democracia racial, denunciando a permanência do racismo nas relações humanas em nosso país.
Obs. A questão contrapõe as pautas do MNU e do TEN, destacando a crítica do MNU ao discurso nacional hegemônico do período acerca da “democracia racial”. Diferentemente do TEN, que aceitava a “hibrides” cultural brasileira, o MNU via, no mito da democracia racial e na igualdade formal da legislação brasileira, aspectos que dificultavam o combate ao racismo, mantendo-o presente nas relações sociais da sociedade brasileira. Vale destacar que o TEN surge no contexto em que a ideia “democracia racial” estava em ascensão, depois da década de 1930; enquanto que o MNU, criado no final da década de 1970, surge em um contexto de fortes críticas à “democracia racial” brasileira.
No texto, são comparadas duas organizações do movimento negro brasileiro, criadas em diferentes contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978. Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o MNU pretendia
a) pressionar o governo brasileiro a decretar a igualdade racial.
b) denunciar a permanência do racismo nas relações sociais.
c) contestar a necessidade da igualdade entre negros e brancos.
d) defender a assimilação do negro por meios não democráticos.
e) divulgar a ideia da miscigenação como marca da nacionalidade.
Resposta: B
O mito da democracia racial no Brasil foi supostamente elaborado por Gilberto Freyre, segundo denúncia do sociólogo Florestan Fernandes, contudo – é curioso – Freyre defendeu-se de tal acusação. O MNU, e isso está no enunciado do exercício, combate a ideologia ou o mito da democracia racial, denunciando a permanência do racismo nas relações humanas em nosso país.
Obs. A questão contrapõe as pautas do MNU e do TEN, destacando a crítica do MNU ao discurso nacional hegemônico do período acerca da “democracia racial”. Diferentemente do TEN, que aceitava a “hibrides” cultural brasileira, o MNU via, no mito da democracia racial e na igualdade formal da legislação brasileira, aspectos que dificultavam o combate ao racismo, mantendo-o presente nas relações sociais da sociedade brasileira. Vale destacar que o TEN surge no contexto em que a ideia “democracia racial” estava em ascensão, depois da década de 1930; enquanto que o MNU, criado no final da década de 1970, surge em um contexto de fortes críticas à “democracia racial” brasileira.