Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do
século III o início da profunda perturbação de que sairá o
Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões
bárbaras do século V como o acontecimento que precipita
as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e
que lhes modifica profundamente a aparência.
LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa:
Estampa, 1983, v. 1, p. 29.
A crise do mundo romano e a transição para a Idade
Média
a) A foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo
que, a partir do século III, tornou-se a religião oficial
do Império Romano.
b) levaram ao fortalecimento das instituições públicas
romanas e ao desenvolvimento das atividades
mercantis no Mediterrâneo.
c) tiveram entre suas características a diminuição do
ingresso de mão de obra escrava e o processo de
ruralização social.
d) foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas
epidemias de peste e lepra que estimularam o
deslocamento para as cidades.
e) foram particularmente catastróficas na parte Oriental
do mundo Romano, pela proximidade geográfica com
os povos germânicos.
_________________________________________ RESPOSTA: C
A anarquia militar vivida pelo Império Romano entre
235 e 284, enfraqueceu o poder militar de Roma,
inviabilizando a retomada das guerras de conquista. A
redução da mão de obra escrava, decorrente do
estancamento do fluxo de prisioneiros de guerra,
prejudicou a produção agrícola e o abastecimento das
cidades, provocando êxodo urbano e ruralização da
economia. Outros aspectos da crise do Império
(declínio do comércio, queda da arrecadação
tributária, descrédito da autoridade imperial)
somados aos já citados, resultaram na decadência
generalizada que culminaria com as invasões
germânicas.
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/fgvsp/2017_administracao/fgvsp2017_administracao.pdf
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