(Pucmg 2010) - QUESTÃO (Q 0461)

Ao contrário do historiador contemporâneo ao fascismo – como Franz Neumann, Theodor Adorno ou Ângelo Tasca – , nós sabemos, através de Auschwitz, o que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua prática, ao contrário, ainda, dos historiadores que escreveram no imediato pós-guerra, como Trevor-Hopper, G. Barraclough ou Eric Hobsbawm (até algum tempo), não podemos tratar o fascismo como um movimento morto, pertencente à história e sem qualquer papel político contemporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situação insólita: sabemos qual a prática e as consequências do fascismo e sabemos, ainda, que não é um fenômeno puramente histórico, aprisionado no passado. Assim, torna-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o que é apenas uma distinção didática – sem ter em mente o neofascismo e suas possibilidades. 
(Daniel Aarão Reis Filho, O Século XX, p. 111-112.) 

Assinale a opção que sintetiza CORRETAMENTE a ideia contida no trecho acima. 

a) O Fascismo é um fenômeno definido conceitualmente, cuja prática é identificada pelos historiadores que coexistiram com ele historicamente. 
b) O Fascismo não é um fenômeno histórico ligado ao passado, ele se insere na política contemporânea atual sob outras formas de atuação. 
c) O Fascismo não pode ser tratado sem qualquer relação com a política contemporânea, já que hoje sabemos sua prática e suas consequências. 
d) O Fascismo, conforme os historiadores, é um fenômeno que não pode ser escrito, já que se circunscreve na história contemporânea como passado e presente.

____________________
RESPOSTA: B 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

OBRIGADO PELO COMENTÁRIO!