Inconfidência Mineira, designação de que francamente
não gosto, e que não uso; a palavra inconfidência vem dos
donos do poder e não da oposição. Vem da con -
trarrevolução e não da revolução.
(Kenneth Maxwell. “Conjuração Mineira: novos aspectos”.
Estudos Avançados, 1989. Adaptado.)
Seguindo a mesma proposta do autor do excerto, a
historiografia contemporânea tem priorizado a
nomenclatura “Conjuração Mineira” à “Inconfidência
Mineira”, pois a nova terminologia enfatiza
a) a falta de lealdade dos colonos em relação aos
portugueses, pois existiam negociações em andamento.
b) a fragmentação de interesses das lideranças, que
tinham por inspiração os iluministas europeus.
c) a organização dos mineiros contrários ao pacto
colonial, ainda que tenham sido malsucedidos.
d) a participação de setores populares no movimento,
incluindo as lutas pelo fim da escravidão.
e) a importância do catolicismo na mobilização, bem
como dos ideais defendidos pela arte barroca.
A nova terminologia enfatiza a organização dos mineiros contrários ao pacto colonial, ainda que tenham sido malsucedidos.
Enquanto o termo “inconfidência” remete a um
delator que levou a ordem estabelecida a reprimir a
insurgência, o vocábulo “conjuração” designa uma
associação, geralmente secreta, com vistas a uma ação
radical contra um governo.
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