A construção de um sistema de projeção será escolhida
de maneira que a carta venha a possuir propriedades que
satisfaçam as finalidades impostas pela sua utilização. O
ideal seria construir uma carta que reunisse todas as
propriedades, representando uma superfície
rigorosamente semelhante à superfície da Terra. Essa
carta deveria possuir as seguintes propriedades: 1.
Manutenção da verdadeira forma das áreas a serem
representadas; 2. Inalterabilidades das áreas; 3.
Constância das relações entre as distâncias dos pontos
representados e as distâncias dos seus correspondentes.
(Antônio Carlos Campos. “Projeções cartográficas: classificação e
características”. https://cesad.ufs.br. Adaptado.)
A condição necessária para a construção de uma projeção
cartográfica que represente rigorosamente a superfície
terrestre, contemplando as três propriedades mencionadas
nesse excerto, é
a) inviável, na medida em que os mapas são dotados de
um modelo matemático simplificado e mostram
parcelas selecionadas segmentadas do planeta.
b) pouco provável, devido à esfericidade do planeta, que
impede o estabelecimento das coordenadas de UTM
(Unidade Transversa de Mercator).
c) impossível, em razão do formato geoide que o planeta
possui.
d) possível, em virtude da elaboração segmentada de
diferentes projeções que, quando integradas, geram um
mapa síntese sem deformidades.
e) viável, na medida em que se utiliza da projeção
afilática, elaborada por Robinson, para a cartografar o
planisfério.
Em cartografia, a manutenção de uma propriedade
cartográfica (forma das regiões, áreas e distâncias)
implica na alteração de outra, o que torna impossível
conseguir uma projeção “perfeita”. A terra e sua
forma esférica (geóide) não pode ser transformada em
um plano (o mapa) com perfeita correção.
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