Observe o mapa e leia o texto.
O roteiro é conhecido. De repente, toneladas de solo,
rochas e troncos de árvores, acompanhados do som que
lembra um trovão, deslizam do morro. Pelo caminho,
arrasam construções, soterrando e matando pessoas e
animais. A repetição dessas catástrofes no Brasil, durante
o verão, parece sempre uma tragédia anunciada. As
autoridades, pegas de surpresa, atiram a responsabilidade
sobre os próprios fenômenos naturais, como se a chuva
fosse algo anormal ou as rochas do morro estivessem
todas carregadas de uma estranha má intenção. Os
cidadãos, enlutados e estupefatos, perguntam se essas
tragédias poderiam ter sido evitadas e como isso pode
ser feito.
(PICANÇO, Jefferson. Movimentos gravitacionais de massa,
tragédias de verão. In: Scientific American Brasil, no 94. março de
2010.)
O domínio morfoclimático no qual se repetem as
catástrofes causadas por movimentos gravitacionais de
massa citadas no texto, é
a) o Amazônico, caracterizado por terras altas e
vegetação de xerófilas.
b) o das Araucárias, caracterizado por depressões e
floresta latifoliada.
c) o da Caatinga, caracterizado por planícies pluviais e
vegetação de gramíneas.
d) o do Cerrado, caracterizado por terras baixas e floresta
de coníferas.
e) o dos Mares de Morros, caracterizado por planaltos,
serras e floresta pluvial.
O domínio dos Mares de Morros, principalmente no
Sudeste brasileiro, sofre, durante o verão, a ação das
fortes chuvas e o consequente deslizamento das áreas
íngremes, o que causa desastres.
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