Assim que os distritos ricos começaram a vomitar
metal, cresceram as vilas em muitas regiões inóspitas —
o planalto do norte do México, por exemplo — onde antes
só haviam vivido populações esparsas. As estradas e o
comércio expandiram-se rapidamente à medida que se
desenvolveram novos circuitos econômicos, energizados
pela mineração.
(Peter Bakewell. “A mineração na América espanhola
colonial”. In: Leslie Bethell (org.).
História da América
Latina, vol. II, 1999. Adaptado.)
Nas colônias espanholas da América, a exploração de
metais preciosos implicou
a) a proibição metropolitana de utilização da mão de obra
indígena na economia mineradora.
b) o processo de enriquecimento monetário dos mais
tradicionais povos ameríndios.
c) o confronto militar entre colonizadores espanhóis e
ingleses pelo domínio das minas.
d) a transformação histórica de territórios com a
internacionalização de atividades econômicas locais.
e) o aparecimento de uma burguesia ameríndia
politicamente contrária ao domínio colonial.
A questão trata da inserção das colônias americanas
ligadas à mineração no quadro do comércio
internacional, dada a importância das práticas
mercantilistas na economia europeia. Esse cenário
alterou profundamente as características demográficas
e infraestruturais das regiões colonizadas.
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