No século XVI, nas palavras de um estudioso, “reformar a
Igreja significava reformar o mundo, porque a Igreja era o
mundo”. Tendo em vista essa afirmação, é correto afirmar
que
(A) os principais reformadores, como Lutero, não se envolveram
nos desdobramentos políticos e socioeconômicos
de suas doutrinas.
(B) o papado, por estar consciente dos desdobramentos da
reforma, recusou-se a iniciá-la, até ser a isso obrigado
por Calvino.
(C) a burguesia, ao contrário da nobreza e dos príncipes, aderiu
à reforma, para se apoderar das riquezas da Igreja.
(D) os cristãos que aderiram à reforma estavam preocupados
somente com os benefícios materiais que dela adviriam.
(E) o aparecimento dos anabatistas e outros grupos radicais
são a prova de que a reforma extrapolou o campo da
religião.
RESPOSTA: E
» Resposta Comentada:
Os anabatistas, cujo líder mais conhecido foi Thomas
Münzer, representavam uma corrente radical dentro do
luteranismo, fosse pela luta para se apossar das terras
eclesiásticas, fosse pela rejeição às convenções
matrimoniais e familiares. Isso mostra que, para além
do questionamento teológico, movimentos como esse
avançaram no campo das reividicações econômicas e
das transformações sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELO COMENTÁRIO!