Os costumes e as leis romanas abriam possibilidades para que, em certos casos, o liberto se tornasse cidadão, ao contrário do que acontecia na Grécia pré-romana. Nesse sentido, é correto afirmar que na sociedade romana:
A) os escravos teriam o direito de adquirir a alforria de modo incondicional, embora os seus descendentes libertos não gozassem desse privilégio por serem considerados cidadãos de segunda ordem.
B) o pecúlio era uma propriedade exclusiva do liberto e do escravo, de modo que este poderia concedêlo a um filho, à esposa ou então a um outro escravo que não tivesse direito legal da propriedade.
C) as fontes históricas provam que a escravidão romana era a mais humanitária do mundo antigo, tanto que os libertos, sem exceção, exerciam altas funções políticas, podendo ocupar uma função religiosa.
D) a concentração de libertos era uma das mais altas, o que evitou diversas formas de resistência servil e de revoltas escravas, como a de Spartacus, que abalou a democracia ateniense.
E) o liberto, embora não pudesse, em principio, aspirar a cargos oficiais e ingressar em ordens privilegiadas, como as senatorial e eqüestre, os seus descendentes poderiam ter essa prerrogativa.
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RESPOSTA: E
A questão, que não utilizou nenhum material documental,
enfoca a problemática da cidadania, levando a observar a
construção da mesma na Antiguidade Clássica e as
diferenças desse processo entre as duas civilizações do
mundo antigo. É importante observar os limites da
cidadania e os limites da condição de liberto na sociedade
romana. Desse modo, a alternativa correta é a letra E,
que expressa esses limites do ser cidadão no estado
romano.
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