O reestabelecimento das relações comerciais e
a distensão política entre a Venezuela e os Estados
Unidos durante o governo Biden tem caracterizado uma
reaproximação pragmática de ambas as partes. Do lado
estadunidense, o pragmatismo é fruto da necessidade
de realinhamento das posições e relações em níveis
regional e global por conta da disputa por hegemonia
com a China. Para a Venezuela, o pragmatismo retoma
uma antiga tradição da política externa de se relacionar
simultaneamente com grandes potências em disputa, a
fim de otimizar a obtenção de benefícios, nesse caso,
a redução das sanções, a ampliação do comércio e a
entrada de investimentos. As relações entre Washington
e Caracas nunca se restringiram ao interesse da política
hemisférica e seus impactos na geopolítica global sempre
foram importantes.
(Leonardo Valente. Lua Nova: Revista de Cultura e Política,
17.06.2024. Adaptado.)
As relações entre os Estados Unidos e a Venezuela estão
relacionadas à grande importância geopolítica do país
sul-americano devido
a) aos expressivos volumes de exportação de produtos
agrícolas, o que lhe confere papel crucial na segurança
alimentar global.
b) às vastas reservas de ouro e metais preciosos, o que o
torna um centro global de mineração.
c) aos investimentos na produção de tecnologia avançada,
o que o torna um líder global em inovação tecnológica.
d) à localização estratégica no oceano Pacífico, o que lhe
confere o controle de rotas comerciais internacionais.
e) à presença de grandes reservas de petróleo, o que
lhe confere um papel estratégico no setor energético
global.
A importância geopolítica global da Venezuela
consiste na presença de grandes reservas de petróleo
em sua bacia do rio Orenoco.
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