A filosofia não é mais um porto seguro, mas não é,
tampouco, um continente de ideias esquecidas que
merece ser visitado apenas por curiosidade. Muitas
pessoas supõem que a ciência e a tecnologia,
especialmente a física e a neurociência, engolirão a
filosofia nas próximas décadas, sem saberem que, ao
defender esse ponto de vista, estão implicitamente
apoiando uma posição filosófica discutível. Certamente,
muitas questões da filosofia contemporânea passaram a
ser discutidas pelas ciências. Mas há outras, no campo da
ética, da política e da religião, cuja discussão ainda
engatinha e para as quais a ciência não tem, até agora,
fornecido nenhuma solução.
(João de Fernandes Teixeira. Por que estudar filosofia?, 2016.)
De acordo com o texto, a filosofia
a) mostra-se incapaz de lidar com os dilemas das ciências.
b) contribui para os questionamentos e debates científicos.
c) impede o progresso científico e tecnológico.
d) evita desenvolver pesquisas e estudos em parceria com cientistas.
e) pretende oferecer respostas absolutas aos problemas da ciência.
A Filosofia é demonstrada por meio do texto como
base de grande parte das discussões que em processo
histórico ganharam outras pautas mais específicas.
Todavia alguns pontos ainda são notadamente parte
integrante de bases sustentadas por demais áreas do
saber, e tanto o saber científico como o filosófico
postulam um olhar crítico para a discussão de temas
que abarcam o conhecimento.
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