Defendo a liberdade de expressão irrestrita, mesmo depois desse trágico evento em que os cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo” foram mortos, além de outras pessoas em um mercado kosher, em Paris. [...] Sou intransigente no que diz respeito à liberdade de expressão de cada um: e sou ainda mais intransigente quando matam em nome de Alá, de Maomé, de Cristo, de comunismo, de nazismo, de fascismo etc. Caricaturar nunca é crime. Caneta e lápis não matam. Exageram, humilham, fazem rir, mas não matam. (Gerald Thomas. “Quem ri por último ri melhor”. Folha de S.Paulo, 17.01.2015.)
O argumento defendido no texto está baseado na
a) valorização do caráter absoluto de todo tipo de simbologia teológica e religiosa.
b) primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
c) utopia comunista da igualdade econômica e da liberdade de expressão.
d) depreciação do livre-arbítrio, em favor de uma concepção totalitária de mundo.
e) defesa intransigente de restrições para o exercício da autonomia de pensamento.
O argumento defendido no texto está baseado na
a) valorização do caráter absoluto de todo tipo de simbologia teológica e religiosa.
b) primazia de princípios originalmente burgueses e liberais no campo da cultura.
c) utopia comunista da igualdade econômica e da liberdade de expressão.
d) depreciação do livre-arbítrio, em favor de uma concepção totalitária de mundo.
e) defesa intransigente de restrições para o exercício da autonomia de pensamento.
➥ Resposta comentada: (b)
Em sua defesa irrestrita da liberdade de expressão, Gerald Thomas recorre ao conceito liberal e burguês, em sua origem cunhado para assegurar a liberdade individual frente ao poder discricionário e absolutista da aristocracia do Antigo Regime.
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