Por muitíssimo tempo escreveu-se a história sem se
preocupar com as mulheres. No século XII assim como
hoje, masculino e feminino não andam um sem o outro.
As damas de Guînes e as damas de Ardres tiveram todas
por marido um ás da guerra, senhor de uma fortaleza que
seu mais remoto ancestral havia edificado.
(Georges Duby. Damas do século XII:
a lembrança das ancestrais, 1997. Adaptado.)
O texto trata de relações desenvolvidas num meio social
específico, durante a Idade Média ocidental. Nele,
a) as mulheres passavam a maior parte de seu tempo nas
igrejas, o que incluía o trabalho de orientação religiosa,
e os homens atravessavam as noites em tabernas e
restaurantes.
b) os homens controlavam os espaços públicos, o que
incluía as ações militares, e as mulheres, confinadas ao
espaço doméstico, eram associadas à maternidade e,
ocasionalmente, à santidade.
c) os homens responsabilizavam-se pelos assuntos cul -
turais, o que incluía a instrução dos filhos, e as
mulheres dedicavam-se ao preparo das refeições
cotidianas e, ocasionalmente, de banquetes.
d) as mulheres eram obrigadas a pagar impostos, o que
incluía o dízimo, e os homens, livres de qualquer
tributo, conseguiam acumular mais bens e, ocasional -
mente, enriquecer.
e) os homens dedicavam-se ao comércio, o que incluía
deslocamentos para regiões afastadas de casa, e as
mulheres incumbiam-se do trabalho nas lavouras e,
ocasionalmente, na forja de metais.
O texto trata do papel atribuído às mulheres da
nobreza na Europa feudal. As raras exceções a esse
paradigma foram algumas governantes do período,
bem como aquelas que eram escolhidas pelos cavaleiros como damas inspiradoras.
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