Indo às consequências finais da posição de José de
Alencar no Romantismo, esse autor adotou como base da
sua obra o esforço de escrever numa língua inspirada pela
fala corrente e os modismos populares, não hesitando em
usar formas consideradas incorretas, desde que
legitimadas pelo uso brasileiro. Com isso, foi o maior
demolidor da “pureza vernácula” e do “culto da forma”.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010.
Adaptado.)
O texto refere-se a
a) Olavo Bilac.
b) Machado de Assis.
c) Mário de Andrade.
d) Aluísio Azevedo.
e) Euclides da Cunha.
Mário de Andrade retoma o nacionalismo de José de
Alencar e redimensiona-o criticamente como ocorre
com os autores da primeira geração modernista. Isso
pode ser exemplificado pela rapsódia Macunaíma, o
herói sem nenhum caráter, em que se sintetizam os
modos de ser e de falar brasileiros. Em Macunaíma,
como em Iracema, há vários registros e o projeto de
definir a identidade brasileira.
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