(SANTA CASA-SP 2019) - QUESTÃO

Pois a cana-de-açúcar introduzida no Brasil pelo colonizador português alcançou um tal esplendor de viço no massapê do Nordeste – na então Nova Lusitânia – que o açúcar fabricado com o suco da cana regional nos engenhos do mesmo Nordeste projetou de súbito o Brasil no mercado europeu. […] O açúcar assim produzido logo superou, em importância, a madeira de tinta que vinha dando valor econômico ao Brasil na Europa; e que já lhe dera o próprio nome: Brasil. 
(Gilberto Freyre. Açúcar: uma sociologia do doce, 1997.)

Gilberto Freyre alude a duas atividades econômicas do período colonial brasileiro: a produção de açúcar e a extração do pau-brasil. Percebe-se, pela argumentação do autor, que a exploração 
a) da cana-de-açúcar exigiu a instalação de um complexo econômico na colônia, favorecido pelas condições locais de produção. 
b) da cana-de-açúcar agregou as diversas economias regionais da colônia às sociedades urbanas litorâneas. 
c) da cana-de-açúcar foi possível, sobretudo, devido à abundância de mão de obra escrava indígena. 
d) do pau-brasil teve efeitos econômicos pouco significativos em razão da escassez da madeira na faixa litorânea. 
e) do pau-brasil permitiu à metrópole portuguesa acumular o capital necessário para iniciar a colonização do Brasil.


➥ Resposta comentada: (a)
Durante o Período Colonial, a economia no Brasil entre os séculos XVI e XVII teve na produção açucareira sua principal atividade econômica.
A instalação de uma estrutura de plantation da cana-de-açúcar foi favorecida pelas condições locais do território colonial (como o solo de massapê da região Nordeste) e já no século XVI se sobrepôs à economia da extração do pau-brasil.

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