Dificilmente passa-se uma noite sem que algum sitiante tenha seu celeiro ou sua pilha de cereais destruídos pelo fogo. Vários trabalhadores não diretamente envolvidos nos ataques pareciam apoiá-los, como se vê neste depoimento ao The Times: “deixa queimar, pena que não foi a casa”; “podemos nos aquecer agora”; “nós só queríamos algumas batatas, há um fogo ótimo para cozinhá-las”.
HOBSBAWM, E.; RUDÉ, G. Capitão Swing. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1982 (adaptado).
A revolta descrita no texto, ocorrida na Inglaterra no
século XIX, foi uma reação ao seguinte processo
socioespacial:
a) Restrição da propriedade privada.
b) Expropriação das terras comunais.
c) Imposição da estatização fundiária.
d) Redução da produção monocultora.
e) Proibição das atividades artesanais.
Revoltas camponesas marcaram a história do desenvolvimento do capitalismo inglês, desde sua origem até o século XIX como explicitado no texto. Nelas os trabalhadores reagiam, muitas vezes violentamente, contra o processo de concentração e privatização de terras, que, antes comunais e usadas para subsistência dos camponeses, passaram a propriedade de ricos sitiantes.
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