Quando Anu, o Sublime, Rei dos Deuses, com Enlil, o Senhor do Céu e da Terra, o Mestre do Destino do País, atribuíram a Marduk, o primogênito de Enki, poder sobre todos os povos, fazendo-o prevalecer sobre todos os outros deuses, quando pronunciaram meu nome, Hamurábi, príncipe devoto, adorador dos Deuses, para que eu fizesse reluzir a ordem no país, aniquilasse os malfeitores e malvados, proibisse os poderosos de oprimir os fracos e, alçando-me como o Sol sobre os homens, iluminasse todo o país (...).
Código de Hamurábi.
Escrito por volta de 1750 a.C., esquecido durante mais de 3 mil anos e encontrado em 1902, o Código de Hamurábi, hoje no Museu do Louvre, é uma estela de pedra dura, mais ou menos cilíndrica, de 2,25 m de altura por 1,80m de circunferência média.
BOTTERO, J. História viva. Ano III, nº 29.
a) A partir do primeiro texto, relacione poder e religião na sociedade babilônica.
b) Justifique, historicamente, a presença do Código de Hamurábi no Museu do Louvre, em Paris, França.
RESPOSTA COMENTADA
a) Segundo o texto, na sociedade babilônica a religião era usada para legitimar a autoridade política: o poder dos reis é apresentado, sobretudo, como uma determinação divina.
b) O processo de expansão imperialista, principalmente a partir do século XIX, levou as grandes potências europeias a ocupar e explorar vastos territórios da Ásia e da África. Desse processo fez parte o saque a monumentos arqueológicos e a objetos de inestimável valor histórico e artístico, com a justificativa de sua preservação, estudo e apresentação a um grande público.
fechei pai
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