“Dificilmente se poderia exagerar a
importância do papel jogado na história econômica do
último meio século pelos acordos de Bretton Woods. No
verão boreal de 1944, e diante da iminência de uma
segunda vitória militar, os aliados convocaram (na
realidade, obedecendo a uma forte pressão norte-americana)
uma conferência monetária e financeira para estabelecer as
orientações do “liberalismo global “, que haveria de
prevalecer na emergente ordem mundial do pós-guerra. A
reunião teve lugar em Bretton Woods, New Hampshire,
quando as notícias triunfais do desembarque na Normandia
renovavam as esperanças de um pronto desenlace nas
frentes de batalha. Temas fundamentais da conferência (...)
foram a elaboração das novas regras do jogo, que devia
reger o funcionamento da reconstituída economia mundial e
a criação das instituições encarregadas de assegurar sua
vigência. “
Atilio Sorón, Pós-neoliberalismo, 1995
Foram criações do momento histórico, imediatamente após
a conferência referida, e fundamentais para a reestruturação
econômico-financeira mundial, segundo os princípios do
“liberalismo global”:
a) o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional.
b) a Organização Mundial do Comércio e a Organização
dos Países Exportadores de Petróleo.
c) o Acordo Geral de Tarifas e Comércio e o Acordo de
Livre Comércio da América do Norte.
d) o Conselho Econômico de Assistência Mútua e o Banco
Internacional para a Cooperação Econômica.
e) o Mercado Comum do Sul e o Banco Interamericana de
Desenvolvimento
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